Isquizofonia = Diversidade = Diversão!

O que nos faz diferentes é o que, por fim, nos faz igual.

Com mais este passo dado em direção à incerteza do que é sair em defesa de algo (a ideia de independência artística), estamos dando a cara a tapa.

Disponibilizaremos algumas de nossas mais incoerentes falas, através de nossas vozes esquisitas, para por um ponto final na ditadura do "bom mocismo", do politicamente conforme.

O jogo social, "não me ofenda que eu não te ofendo" não é praticado aqui.

Isquizofonia é um projeto coletivo cujo propósito não é representar interesses pessoais.

"Se não for para dar voz ao interesse coletivo, é melhor não ser!"

Faça você mesmo

Cara, quantas vezes você não deve ter ouvido esse termo? "Faça você mesmo", putz, já parou pra pensar nessa proposta? é tão simples, quer dizer "não dependa", "não espere", "não definhe". Vivemos numa apatia absoluta por parte do poder público, eles não investem em cultura, sabe por que? por que eles não têm cultura, são verdadeiras bestas, só enxergam o que está no alcance dos olhos, ou dos bolsos, como cultura não gera sifras, então não tem investimento. Isso sem falar nos mais espertos, que não investem em cultura por saber do risco que correm, caso as pessoas passem a ler mais, a se informar mais, a pesquisar mais, é arriscado, vai que descobrem que não precisam deles? Aliás não precisamos mesmo, daí a legitimidade do "faça você mesmo". Isso sem falar da industria "cultural" que só nos fornece lixo, sem comentários...
Qualquer ação feita de forma honesta, visando a melhoria do lugar em que se vive é válida, seja em qual âmbito for, não interessa o segmento de arte a que se dirija.
Não espere, não dependa, não definhe!

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Isquizofonia VI

Hum, não sei não, tem alguma coisa errada com essa edição... um fumacê danado no ar, uns caras estranhos, psicodélicos, uma conversaiada da porra, parecia jogo do Corinthians com o Ronalducho, tudo arranjado. Mas enfim, vamulá, vamulá! Sexta edição do Isquizofonia, trazendo os batutas do Hierofante Púrpura, um bate-papo gostoso e descontraído, que só terminou no butecão de luxo, vulgo Campus 6 (caraio, a sexta edição só terminou no Campus 6). A conferida será necessária, já que está parecendo show do Ari Toledo, só risada.
Enquanto isso a promessa da I Festa Isquizofônica está no ar. Será nesse dia 27, sábado. Será uma embriaguêz de sucesso. Quem for ferá!
E dando o brilho do programa no bloco Independência ou nada temos o estiloso Glassbox, o assustador The Human Trash e vigoroso Hacienda pra quem quer sacar coisas boas.

sábado, 13 de novembro de 2010

I Festa Isquizofônica

Dentro de um compromisso que assumimos de chutar as bundas flácidas que abundam nossa sociedade, o Isquizofonia se "compromente" a fazer uma festa do caralho!
Como? Basta mandar um e-mail para isquizofonia@gmail.com dizendo por que quer participar dessa festa, se possível anexar uma foto 3x4, o número do título de eleitor e xerox da carteira de trabalho.
E o que será mais genial, durante a festa será gravado um programa "ao vivo" no meio da esbórnia e do caos.
Musicando essa lorota toda, contaremos com a digníssima presença dos hermanos do Combo Grooves, Nandes Castro e Tiago Golveia.
Sem falar de surpresas sonoras que rolarão.
E aí, vai encará? Ou tem bingo na igreja?

Obs: a sua presença estará condicionada ao e-mail. Dia e horário só serão revelados aos respectivos e-mails.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

O que podemos ser, senão ridículos?

É minha gente, não damos a cara a tapa, damos nossa personalidade às pedras, vai pensando. Já existe muita gente bonita, legal, agradável, cristã e tudo o que há de bom, falando em web rádios, aparecendo em web TVs, escrevendo em blogs etc., por isso somos os feios da vez. Tem gente que fica mal acostumada com a lambeção, depois acha que a gente tem de lamber também (tudo bem, a gente lambe, mas tem de lavar bem antes...).
Nossa proposta não é ser paralelos à merda, porque o caminho continua sendo o esgoto. Nossa proposta é sermos antagônicos, uma via contrária, em outra direção, e de preferência de bicicleta, ou a pé. Se prestar bem atenção vai ver (ou ouvir) que nossa intenção é antes de tudo a diversão, a nossa e a de vocês, por isso tratamos todos os assuntos como devem ser tratados, sem levar nada a sério, sabe por que? Porque não faz a menor diferença, porque existem centenas de programas de rádio onde os caras são "super do bem", não criticam não atacam, não agridem, e isso tudo não faz a menor diferença... 
A vida é assim, um dia a gente come, no outro caga, um dia pensa, no outro caga, e vamos seguindo naquele ritmo. Podemos ser lentos, devagar quase parando, mas não pisando em ovo, qual quié?
Vamulá pra mais uma edição dessa coisa sonora, e sentimos muitíssimo (sentimos nada!) mas continua do mesmo jeito...

Nessa edição temos o "foda-se" sonoro do Espamos do braço mecânico do ABC paulista, o frenético Topsyturve de Mogi das Cruzes, e o irreverente e não menos pungente INI de Sorocaba.
De resto aquela seleção downlodeada a dedo, pra equacionar a merda que a gente fala.
Vamo que vamo!

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Terceiro Isquizofonia

Segura o Isquizofonia dessa semana! Com muitos afagos, tapas nas costas, com a benção dos irmãos. Muita conversa sadia e familiar, e uma seleção de músicas encorpadas e bem destiladas. No bloco "Independência ou nada" temos Seamus, de Taubaté/Pinda, Vincebuz, de São Paulo, e Accidents, de Mogi. Três bandaças, cada uma no seu estilo, representando com sinceridade e personalidade. Vamo que vamo que o feijão tá no fogo!

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Segundo Isquizofonia!!!

Isquizofonia está na rede! Muita bazófia, muita fuleragem, muita blasfêmia e blasmacho, porque se quiser agrado e concordismo vai ouvir transcontinental mané!
Nesse programa vai ter tudo de novo, polêmicas sobre política, religião, comportamento jovem e música, muita música, que é o que comporta esse programa. E nessa edição inauguramos a promessa feita de entrevista, temos a presença dos caras dos rapazes coloridos e séríos do Cor-Séría, banda bacanérrima de Mogi das Cruzes.
Dê uma conferida no blog Café e Vitrolas, do integrante, amigo, ator e jornalista Zelenski, pra ficar por dentro do muita coisa que foi discutida no programa.
Sem lambeção nem tapinhas nas costas, dá logo uma escutada nesse joça! Vamo que vamo!


Selo Sem Sê-lo, chorando na caixa d'água.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

A cena mogiana

Cena é uma derivação de "cenário". Quando você olha pra algum lugar e vê alguma coisa você vê um cenário, se vê algo ou alguém é algo ou alguém que compõe o cenário. Quem olhar pra Mogi das Cruzes procurando qualquer coisa que se assemelhe a um cenário de bandas independentes, poderá contemplar um promissor horizonte de bandas originais, criativas e produtivas. Há mais de vinte anos que Mogi tem esse cenário, com altos e baixos. Ao contrário do que muitos pensam, não são os lugares que fazem a cena, mas as bandas. Ou alguém aí quer citar algum nome de lugar da cena de Manchester dos anos 80, ou de Seattle dos anos 90? A cena pode ser pequena ou grande, inflluente ou não. Foda-se. O que importa são as bandas e o som que elas mandam.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

O que somos sem ser:


            Segundo o dicionário Aurélio, música é: s.f. Arte de combinar os sons./ Realização prática dessa arte. Segundo o mesmo dicionário, rock é: s. m. Batida e ritmos fortes, geralmente com guitarras elétricas e bateria.
            Segundo o Selo Sem Sê-lo, música é: s.f. uma forma de arte que se expressa através de sons, que só se completa com audição. Segundo o mesmo selo, rock é: s.m. um estilo musical que diferencia dos demais por estar fundamentado nas múltiplas formas de contestação, sendo capaz de promover, naturalmente, a coletividade.
            Depois de quatro anos no olho do furacão, resolvemos abrir o dicionário pra ver se nossas definições do que é música/rock estavam certas. E pra nossa surpresa e alegria nossas definições não são compatíveis com a oficial, ou seja, somos rock. Entretanto, para nossa tristeza, percebemos (sacamos) que a versão oficial vem se “oficializando”, mais ou menos, de um ano pra cá no nosso cenário.
A coisa está estagnada, sim, não avança nem retroage, não caga e não sai da moita. O que era pra ser uma proposta, não foi sequer levado em consideração, não houve ao menos contestação (não pessoalmente). Os eventos do Selo se tornaram um fim em si mesmo, não houve continuidade, não houve expansão. Os eventos se tornaram uma prática de pequenos interesses, onde nós, Selo, nos tornamos meros intermediários dessa prática.
E isso nos decepciona terrivelmente, porque estamos indo contra nosso próprio nome, a questão é não ser agenciador de nada, a questão é não arcar com a coisa toda, era pra sermos apenas um elo de convergência entre indivíduos que, supostamente, elegeram o rock como forma de expressão, seja como público, coletivo ou músico. A partir daí a coisa deveria fluir naturalmente, o Selo já deveria ter sido extinto, acreditávamos que em quase meia década os “envolvidos” já deveriam ter tomado as rédeas da situação.
Resumindo, estamos mastigando borracha.
Não somos uma agência, não somos produtores, não somos o Campus 6 e não somos comerciantes. Há quem diga que nosso trabalho é pequeno e até irresponsável em certo ponto (não fazemos divulgação adequada, não pagamos cachê, nossa aparelhagem é furreca etc.). Mas peralá! Alguém já parou pra pensar que não ganhamos um puto com o que fazemos? Alguém já avaliou que se fazemos isso é porque queremos ver a coisa acontecer, porque Mogi não tem porra nenhuma? Alguém já refletiu que estamos dando a cara a tapa? E quem somos nós? Não somos banda, não somos donos do Campus 6 (ainda que muitos otários daqui pensam que ganhamos alguma coisa). Aliás, o espaço aberto é um quebra-galho (pra nós), o bar nunca dependeu dos eventos do Selo.
            Sempre tivemos uma noção definida da coisa, e dentro dessa noção se inclui a aversão à estagnação que está no ar de Mogi, esse ranço da acomodação e do “deixa que eu deixo”,  do “vai indo que eu não vou” ou “eu não faço porque ninguém faz”. Como contestadores que somos, percebemos que é hora de migrar pra outras formas de expressão. Pra isso já demos um pontapé com o Contracine e vem aí um projeto editorial, uma rádio e algumas produções audiovisuais.
            Durante o tempo em que estivemos em atividade fizemos um sem número de amigos, e foi nossa maior conquista (honestamente falando), vários foram os indivíduos e bandas que abraçaram a ideia, e é por eles que sentimos por essa pausa que iremos dar.
            Nossa formação musical reflete muito no que somos e o que somos reflete na nossa referência do que é música. Damos esse “até logo” ao som de uma parte musical que nos constitui, uma música para além da mera execução:

 http://www.youtube.com/watch?v=WgfnSn8A3lE

“Keeping our minds open
Cor we know were future bound
Together we must recognise the signs of our times
Together we must learn to read between the lines
Make your own programme
No bother become digital captive
You need some audio
So you must be active
Get into collective mode
Spirits become positive
You live de life you love
An you love the life you give
No-one is an island whether you like it or not
All inna di same boat which is about to be rocked
Warning light flashing synchronised like strobe
Cant do it alone you need to get into de collective mode

Do you spend too much time living inside your head
Worry too much about what the other man said
Need to pay heed to dis sonic reflection
Turn dis disconnection into interconnection
And get into de collective mode”
                                    Asian Dub Foudation

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Sentindo o sentido

Vamos à resenha do show desse sábado que passou. Seria redundante e trivial, dizer que as bandas foram (são) sensacionais, originais, cativantes, criativas e blá-blá-blá. Então faremos diferente, vamos falar de rock. Sim, é uma coisa extra-sensorial esse tal de roquenroll, mas acredito que o sentido tem duas direções. Uma é o óbvio, as grandes bandas, os grandes shows, produções milionárias grandes mídias, badalação e principalmente mentira, muita mentira. E nesse sentido eu (elmo) me distancio cada vez mais, e tudo porque tenho a oportunidade de conhecer o outro sentido. As bandas pequenas, os shows pequenos, onde você ouve a banda do jeito que ela é, você esbarra nos caras, você interpela, pede um som, critica, opina, elogia. Você tem, a distinta possibilidade de olhar no olho do cara e dizer pra ele que curte o som dele, que viu em tal lugar, que está vendo pela primeira vez. É um processo que envolve tão somente a relação humana, não há lucro envolvido, não há interesses "maiores". E acredite, dá certo e é bom pra todo mundo que experimenta, porque envolve sinceridade, porque ninguém está ali por obrigação, ninguém é tiete, ninguém está ali porque a mtv mandou ou porque saiu na revista dos astros, não há propaganda, não há maquiagem, é o que é pronto, não há a sensação de estar sendo enganado. Você encontra pessoas que querem se divertir, enontrar amigos, fazer amigos, tocar suas músicas, enfim, tudo que faz com o rock permaneça vivo. Afinal de contas ele nasceu contestador e esse processo é a mais pura contestação do que é imposto, da lógica estúpida e superficial que o mercado impõe. Um mega palco, mega bandas, preços absurdos, músicos dopados, playbacks, músicos de apoio tocando escondido no fundo do palco, super equipamentos que fazem de super cuzões super músicos e por aí vai.
Só tenho a agradecer (e olha que legal) a todo mundo, quem cola nos sons, quem toca e quem dá uma força, depois de shows como o desse sábado, fico sempre com a sensação de fazer a coisa certa, afinal, se algo desse errado, ainda assim estaria certo, pois foi feito de forma sincera e sem inteção de lucro.
Vamo que vamo que dia 11 de setembro (dia da poesia) vai ter Seamus e Conte-me no Campus 6 (Rá!).

fotos do show no flickr da minha irmãzinha Giovana:  http://www.flickr.com/photos/miss_jeejee/

domingo, 4 de julho de 2010

Roqueando a porra toda!!!

   O último evento organizado pelo Selo nos forçou a uma reflexão, pois foi o seguinte. Tivemos dois shows com duas bandas muito boas, cada uma na sua pegada, com seu estilo e com muita competência. A primeira foi a mogiana Cor-Séría, com seu "intro-rock", soa como o livro "A insustentável leveza do ser" musicado, uma faceta do rock pouco explorada por muitos e muito bem explorada por eles.
   Na sequência vieram os sorocabanos do INI, com sua conhecida e elogiada presença de palco, claro que motivada pelas excelentes músicas do álbum "A caixa do macaco". Uma performance arrasadora, quem viu viu.
   Infelizmente foram poucos os afortunados que presenciaram o evento, o público presente não chegou a 30 pessoas, o que é rídiculo pra uma cidade com o potencial de Mogi, com o número de bandas que aqui existem e com tanta gente que curte rock. Tudo estava de acordo, do equipamento individual dos músicos ao resultado final de cada um. Era possível sacar dos efeitos alucinantes da guitarra de Rike Rave (INI) aos arranjos bem pensados de Rafael (Cor-Séría), o que significa que foram shows primorosos às suas maneiras.
   É estranho tentar fazer algo em Mogi, as pessoas acreditam piamente que alguma instituição, coletivo ou algo que o valha, deva salvar a situação do marasmo e decadência iminente e com isso acumulam gordura cerebral, praticando uma apatia covarde e a passividade dos fracos.
   E o que é mais deprimente é que quando bandas da região resolvem se organizar pra correr atrás e criar A situação (nos referimos às bandas do Bequadro Mostarda) fica um monte de corpo ocioso agourando e praguejando pelos cantos, na mais provinciana das invejas.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

...

   Infelizmente estamos postando hoje o fim de uma banda de Mogi das Cruzes. Ontem foi anunciado o fim do Topsyturvy, essa que figura no roll das melhores bandas com quem já estivemos envolvidos.
   Pra quem já viu os caras ao vivo sabe do que estou falando. Um estilo único e frenético, um turbilhão sonoro, sem similar.
   Um trabalho honesto e singular que se encerra depois de mais de um ano que, com toda certeza, foi de aclamação para a banda por onde passou.
   A lamentação fica com o fim da banda, e só. Pois pra quem conhece os caras, sabe que a coisa roquenroll corre na veia desses loucos, e logo logo tão agilizando coisa nova e boa pra nóise.
   Valeu caras, pela energia, pelo corre e pelo belo trabalho bem feito com o Topsyturvy.
   "Para que o novo surja, melhor, maior, mais forte, é preciso destruir o que está no caminho, seja em qual esfera for, seja qual a importância do que será acabado. Encerre com o velho, transforme o passado em trampolim, não lamente, não tema, não existe nada que possa ser maior que tua vontade, nem o sagrado nem o profano. Tudo que pode ser destruído deve ser destruído" Aidako

terça-feira, 1 de junho de 2010

E foi assim...

O lance entre nós e o Bequadro soou como uma boa orgia de comadres (que nos desculpem os puritanos).

Correria, alguns atrasos (mais do que normal), muito som, gente rindo, cantando, bebendo e perdendo os óculos. Enfim, caraleamos a noite!

Pense chapas, se o primeiro foi assim, imaginem os próximos? (E diga-se de passagem, tudo feito com carinho e em prol da evolução musical de nossa provinciana, facista, atrasada e querida Mogi).

Por uma questão de ordem, e de bom gosto, lincaremos aqui a excelente resenha que nosso mega fela Régis fez sobre a noite e socou no blog do Bequadro: http://bequadromostarda.blogspot.com/


Aqui é assim, senta com dez, levanta com trinta!

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Vira, Vira,... Virou!

Pois bem crianças, aconteceu sem dor, sem lágrimas e sem lamuria (o que é mais importante), foi um dos momentos mais importantes para a história musical dessa cidadezinha: Nossas bandas fazendo o Rock virar no imaginário da nossa cidadezinha ao longo de um final de semana inteiro e claro, sob a sombra dum outro evento igualmente histórico, o show do Mudhoney. 

Nós do Selo, juntamente com um monte de pilantra, ficamos por um tempo pensando numa forma de contribuir com o lance todo, porra, seria o momento de colocar definitivamente Mogi no mapa musical do estado (veja como somos humildes). E não demorou para a ideia surgir: faríamos na nossa sala de justiça (Campus VI) um som com bandas mogianas que não estariam na agenda oficial da Virada Paulista (Korovas, Accidents e C1M... esta última até tocaria na virada, mas foda-se, não abrimos mão) e mais uma ilustre convidada (e já "mogianada") de sampa, Vincebuz.

Com o término do Korovas, estaríamos incompensavelmente desfalcados e, por isso, iríamos seguir com três bandas mesmo.

Nesse final de semana, especificamente, o horário foi algo que era necessário ser cumprido, não pela porra da lei seca, o nosso medo era mesmo o de perder a entrada do Mudhoney. Por isso quando se deu um atraso de uma hora os estômagos já não reagiam muito bem... Mas daí foi meio que dentro da normalidade, chegaram dois, brejas nos copos, depois mais três, mais brejas, e foi indo, dentro do fluxo, dentro do que acreditamos, dentro dessa realidade paralela que, com a ajuda de uma pá de gente, estamos construindo...

O público se constituía basicamente de bandas, tínhamos lá: Seamus, Vício Primavera, Cor-Séria. Hierofante Púrpura, INI, Tijolo, Iansã, Drama Beat, Espasmos do Braço Mecânico, Topsy Turvy, DiFuzz, Jane Dope, Glassbox etc... Ou seja, conosco ninguém fodosco  (do latim de nossas ruas).

Evidente que tínhamos por lá muitas pessoas que não tocam e que curtem o som das bandas, e isso também é mais que foda.
 
Na hora do bicho pegá as bandas conversaram entre si, se resolveram e se puseram em ordem: C1M, Accidents e Vincebuz...
Não vamos resenhar os shows, fica estranho, parecendo marmelada, às vezes pode rolar da banda ter errado algum som, o equipo não ta muito legal, mas sempre no fim fica a satisfação do dever cumprido. Foi bom pra cacete, o clima, os ânimos, toda a maloqueragem reunida, realmente inspira e emociona (sério mesmo!).
Agradecemos às bandas que tocaram nesse dia, o que mais podemos dizer? Vamo que vamo!
Coitado de quem perdeu algum momento... sinto muito, foi foda.

domingo, 9 de maio de 2010

MUDHONEY!!!!

MOGIHONEY?

Cara, coincidência ou não, nessa que já foi chamada várias vezes de "cidade do rock" foi escolhida pelos figuras do poder pra receber Mudhoney na Virada Cultural Paulista. Vai ser fenomenal! E como camarão que dorme a onda leva, vamos fazer uma presepadazinha no dia. É mais ou menos assim, o show do Mudhoney está marcado pra começar às 23h, e o lugar será a Avenida Cívica, que fica pertinho do bar Campus 6, então a gente bolou uma abertura não oficial, é isso aí nego, o esquenta fica por nossa conta! Com três bandas fudidas, Vincebuz, Conte-me uma Mentira e Accidents.
A gente pretende começar a parada às 17h, e a entrada é 4 conto.
Mas a treta toda não para no show do Mudhoney. Rola o seguinte, o show está programado pra acabar lá pra 1 da madruga, e depois vai haver uma pausa estúpida, pro rock voltar só às 4, com os brothers do Topsyturve na praça do Carmo. Então pensa comigo, o que a galera vai fazer nesse intervalo? Sem bar aberto? Pra isso a gente tá armando umas intervenções por fora, pra não deixar a peteca cair. Vai ter muito barulho, que vai gerar barulho, vai vendo... é só esperar. A gente não adianta nada pra não ter risco de melar. Mas é estar lá pra ver. Vai ficar na história!

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Mogi perde novamente...


Infelizmente trazemos más notícias: no dia 06 de maio ficamos sabendo, por vias confiáveis, que o Korovas (uma das poucas bandas da “nova velha guarda” de nossa city) deu-se um fim (ou um tempo, ainda a confirmar).

Não entraremos em detalhes, até por que detalhes não temos. Também estamos com essa grande “?”.

Sempre mantivemos uma relação de camaradagem fudida com esses felas. Por isso podemos dizer que realmente lamentamos o fim da banda. O “efeito término” só não será pior, por que sabemos que as atividades dos indivíduos que compõem a banda continuarão, os caras sempre estiveram organicamente ligado com a cena e, certamente, continuarão metidos nessa furada com a gente, seja tocando, organizando, enfim, poderemos contar com a presença deles.

É isso rapaziada, força para vocês nos projetos, que sabemos que existem. Estaremos lado a lado, no que precisarem, gritem!


PS- Por conta desse término, não poderemos contar com a presença da banda para o super dia 22 de maio (Abertura não oficial do Mudhoney).

domingo, 25 de abril de 2010

Inconcertante

     O último sábado da sequência de shows do Selo não poderia ser melhor! Novamente, sem querer pagar de mãe Dinah, já sabíamos que seria foda.
A abertura ficou por conta da novidade Sid Barrety vs. Lagarto Alienígena, de Jacareí, não sabíamos exatamente o que esperar, visto que era a estreia da banda, mas conhecendo o vocal, uma certeza a gente tinha, não viria coisa normal, e não veio! Porra cara, é foda quando você vê do que o rock é feito, é um pé no cú desses mané que acha que rock tem de ser quadrado e formal, com um guitarrista genial que vai salvar o mundo, ah se fudê! S.B.L.A é voz, zabumba e violão (e a melodia do vocal é meio rap) enfim, é o que os caras se dispõem a fazer, é o querem tocar, e é isso, foda-se o que os outros vão pensar. Os caras mandaram só três músicas, mas o diabo é que arregaçou!!! Uma delas com o refrão pegajoso e sério "não é amor, não é a morte, metade do problema é a posse!" É, eu sei, isso é apenas roquenrol, mas eu gosto disso...
     Na sequência veio a Ordinaria Hit, cara, o que dizer de uma banda que antes dos seus componentes serem excelentes músicos são pessoas decentes e íntegras? Porra, não deu outra, a galera curtiu pra caralho, sem dúvida é mais uma banda a ser agregada ao roll das bandas de Mogi sem ser de Mogi. Perfeito!
     Fechando a parada toda foi o Vício Primavera quem pôs a galera pra dançar, com suas músicas contagiantes, parecendo uma grande celebração. Quem viu gostou. Os caras mandam muito, rola uma energia forte (saravá!). Suas músicas são uma comemoração às coisas boas.
     Na sequência ainda rolou um estica ao Divina, onde teve repeteco do S.B.L.A. e Vício Primavera, e toma a galera em peso seguindo a tragetória do rock, pra encerrar a noite de sábado com vontade. Atrás do roquenrol só não vai quem tá tirado...
     Assim finalizamos a pegada toda. Vamos dar uma respirada pra termos fôlego pro dia 22 de maio. É mermão, no dia do Mudhoney vai rolar uma Virada Paulista não oficial, vai ter banda pra caralho, vai ter barulho, vai ter Guerrilha Gerador, vai ter coisa pra ficar pra história... vai vendo.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Sequência insólita, sábado da porra

Neste sábado, no melhor estilo diversificado, rolam três bandas "crasse" no Campus 6. A já conhecida do público mogiano, Vício Primavera trás seus sons característicos que põe a galera pra dançar e cantar junto suas músicas cativantes. Teremos também a presença da intrigante Syd Barret vs. Lagarto Alienígena de Jacareí. E encerrando a noite a presença daqueles que constróem sua música desconstruindo-a, de São Paulo vem a Ordinaria Hit, com sua sonoridade única.
É aquilo que a gente fala sem cansar, bandas autorais, de qualidade, levando suas músicas ao público de forma honesta e acessível.  Será um sábado pra se apreciar boas bandas, Tomar uma cerveja, encontrar os amigos, fazer novos amigos e chutar o tédio pra casa do caralho.


Selo Sem Sê-lo, buscando qualidade para melhor servi-lo.

Obs, em ambos os links você encontra músicas das bandas tanto pra ouvir como pra baixar. Vai lá porra!

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Um sábado só foi pouco...

Sábado, 10 de abril, foi um dia que antes de chegar já estava definido. As bandas Topsyturvy de Mogi e Tijolo de Sorocaba, fizeram uma apresentação arrasadora no Campus 6. Na sequência rolou o festival Lumiere na Divina Comédia, com cinco bandaças.
Começando pelo Tijolo, assumimos que não sabíamos exatamente o que esperar, ainda que tenhamos dado uma sacada no myspace dos caras, não conhecíamos a banda (que só tem dois anos), sem falar do agendamento que foi meio em cima. Mas cara, puta surpresa agradável do cacete! Não sei o que rola com a gente, mas temos uma sorte fudida em receber bandas de fora que desconhemos, que apresentação! Começa pelo vocal/guitarra (Maurício) que estava com o braço quebrado e só soubemos na hora, sobrou pra baixista (Menian) que segurou a guitarra e ajudada pelo batera (Bruno), surraram com vontade toda a "desconfiança" do público que, assim como nós, não tinha referência sobre a banda. Bastaram as duas primeiras músicas pro público estar conquistado. Foi uma Tijolada!
Na sequência entra Topsyturvy, rá, com sua formaçãozinha amadora e infantil (ué cara, qualquer verdade que eu disser vai soar repetitivo, então tenho que ser irônico... tá, então tá). Simplesmente arrasador! Frenético! Vigoroso! Os caras são Alê (vocal/guita), André (guita), Gui (baixo) e Gummer (bateria), mais que possamos dizer é que esperamos o CD. Só isso...

Depois dessa embreaguêz de sucesso partimos pra conferir o festival Lumiere, organizado pelos nossos brothers do Bequadro. Putz, que noite! Jane Dope com sua musicalidade difícil de se definir, mas muito própria, abriu a parada, seguida da arrasadora Maquiladora (com uma apresentação impecável), depois tivemos Jair Naves, pra quem o conhece do Ludovic não se decepcionou, ele continua sincero. Na bota entra a mais mogiana das bandas de Pinda/Taubaté, o Seamus (é, ainda estou falando do mesmo sábado) com seu som cativante, praticamente hinos. Fechando a coisa toda não podia ser outra banda, o ponto de referência do rock independente, era tarde pra caralho, mas a energia que emanava era tão boa que a maior parte da galera não arredou o pé, só foi embora quem precisava mesmo! Estou falando de La Carne, numa apresentação autenticamente lacarneana, teve uma resposta da galera à altura, se bem que nunca vi um show do La Carne onde não houvesse uma resposta boa do público.
É isso maibróda, a gente já sabia dessa porra toda antes de começar, só não sabíamos como ia ser, mas que seria fudido, isso a gente já sabia. E é só a ponta do iceberg...

mais informações no blog do Z http://zelenskiexperience.blogspot.com/2010/04/embalos-de-sabado-noite.html e no blog do Bequadro http://bequadromostarda.blogspot.com/

terça-feira, 6 de abril de 2010

As pedras estão rolando...

É exatamente disso que estou falando! As coisas estão em andamento, há uma fina neblina pairando sobre Mogi das Cruzes, mas não é uma neblina daqueles filmes de terror, que anuncia a chegada do monstro ou do assassino, não, é daquelas neblinas que anunciam que um dia claro virá, daqueles que até doem na vista. Há muita coisa rolando meu amigo, sim, o Selo Sem Sê-lo voltou com seus shows intercalados no Campus 6, e está costurando alguns contatos com outros coletivos de outras cidades (que falam a mesma língua), pra armar uma grande rede. O pessoal do Bequadro Mostarda vêm fazendo um trabalho digníssimo com seu Festival Lumiere e sua divulgação da música independente, o Poranduba está trabalhando em silêncio pra voltar em breve com gás total.  Isso sem falar nas bandas que estão cada vez melhores, produzindo trabalhos mais profissionais a cada lançamento. É isso, quem quiser verá, e mais ainda, quem quiser fará, porque é de ação que a gente precisa.

Banda Conte-me uma Mentira

Banda Conte-me uma Mentira
"A viagem do pássaro"

A Viagem do Pássaro

Primeiro CD dos meninos que viraram boneco de pau. E não podia ser diferente, é uma paulada na molera! Jel, Caio, Tiago e Pablito mandam treze sons, sendo três bônos de lambuja, com um puta punch, um rockão shujo (como eles dizem) com uma pegada 70/90, mas atualíssimo.
Somente esses caras de pau pra botarem um selo do Selo na capinha (que por sinal é um primor!). Satisfação garantida ou pau no seu cú (como diria o Jel).

Pirate Bay

"The Pirate Bay (TPB) é o auto intitulado "O maior tracker BitTorrent do mundo", sendo também o índice para os arquivos .torrent que rastreia. Um arquivo .torrent, em conjunto com um cliente BitTorrent, proporciona ao internauta as informações necessárias para se copiar um arquivo ou conjunto de arquivos de outras pessoas que estão copiando ou compartilhando o mesmo arquivo. Devido a capacidade do protocolo BitTorrent de gerenciar grandes arquivos, é uma escolha popular para compartilhar grandes arquivos de multimédia (muitas vezes ilegalmente na maioria dos países de onde se conectam os seus usuários), assim como CDs de distribuições Linux." fonte: Wikipedia

É mais ou menos assim, você busca no Piratebay.org o que você quer, dai baixa o .torret, você tendo o programa .Torrent você abre o link pelo programa e pronto, baixa rápido e bunito. A ideia não é burlar direitos autorais, é só dividir conteúdo. Gente, a industria do entretenimento já ganhou muito dinheiro, chega né?

The Pirate Bay foi criado pela organização anticopyright sueca Piratbyrån no começo de 2004, mas desde Outubro de 2004 se tornou uma organização independente.

acesse http://www.piratebay.org e busque tudo que você puder pra baixar de graça (antes que tirem do ar).