Isquizofonia = Diversidade = Diversão!

O que nos faz diferentes é o que, por fim, nos faz igual.

Com mais este passo dado em direção à incerteza do que é sair em defesa de algo (a ideia de independência artística), estamos dando a cara a tapa.

Disponibilizaremos algumas de nossas mais incoerentes falas, através de nossas vozes esquisitas, para por um ponto final na ditadura do "bom mocismo", do politicamente conforme.

O jogo social, "não me ofenda que eu não te ofendo" não é praticado aqui.

Isquizofonia é um projeto coletivo cujo propósito não é representar interesses pessoais.

"Se não for para dar voz ao interesse coletivo, é melhor não ser!"

Faça você mesmo

Cara, quantas vezes você não deve ter ouvido esse termo? "Faça você mesmo", putz, já parou pra pensar nessa proposta? é tão simples, quer dizer "não dependa", "não espere", "não definhe". Vivemos numa apatia absoluta por parte do poder público, eles não investem em cultura, sabe por que? por que eles não têm cultura, são verdadeiras bestas, só enxergam o que está no alcance dos olhos, ou dos bolsos, como cultura não gera sifras, então não tem investimento. Isso sem falar nos mais espertos, que não investem em cultura por saber do risco que correm, caso as pessoas passem a ler mais, a se informar mais, a pesquisar mais, é arriscado, vai que descobrem que não precisam deles? Aliás não precisamos mesmo, daí a legitimidade do "faça você mesmo". Isso sem falar da industria "cultural" que só nos fornece lixo, sem comentários...
Qualquer ação feita de forma honesta, visando a melhoria do lugar em que se vive é válida, seja em qual âmbito for, não interessa o segmento de arte a que se dirija.
Não espere, não dependa, não definhe!

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Sentindo o sentido

Vamos à resenha do show desse sábado que passou. Seria redundante e trivial, dizer que as bandas foram (são) sensacionais, originais, cativantes, criativas e blá-blá-blá. Então faremos diferente, vamos falar de rock. Sim, é uma coisa extra-sensorial esse tal de roquenroll, mas acredito que o sentido tem duas direções. Uma é o óbvio, as grandes bandas, os grandes shows, produções milionárias grandes mídias, badalação e principalmente mentira, muita mentira. E nesse sentido eu (elmo) me distancio cada vez mais, e tudo porque tenho a oportunidade de conhecer o outro sentido. As bandas pequenas, os shows pequenos, onde você ouve a banda do jeito que ela é, você esbarra nos caras, você interpela, pede um som, critica, opina, elogia. Você tem, a distinta possibilidade de olhar no olho do cara e dizer pra ele que curte o som dele, que viu em tal lugar, que está vendo pela primeira vez. É um processo que envolve tão somente a relação humana, não há lucro envolvido, não há interesses "maiores". E acredite, dá certo e é bom pra todo mundo que experimenta, porque envolve sinceridade, porque ninguém está ali por obrigação, ninguém é tiete, ninguém está ali porque a mtv mandou ou porque saiu na revista dos astros, não há propaganda, não há maquiagem, é o que é pronto, não há a sensação de estar sendo enganado. Você encontra pessoas que querem se divertir, enontrar amigos, fazer amigos, tocar suas músicas, enfim, tudo que faz com o rock permaneça vivo. Afinal de contas ele nasceu contestador e esse processo é a mais pura contestação do que é imposto, da lógica estúpida e superficial que o mercado impõe. Um mega palco, mega bandas, preços absurdos, músicos dopados, playbacks, músicos de apoio tocando escondido no fundo do palco, super equipamentos que fazem de super cuzões super músicos e por aí vai.
Só tenho a agradecer (e olha que legal) a todo mundo, quem cola nos sons, quem toca e quem dá uma força, depois de shows como o desse sábado, fico sempre com a sensação de fazer a coisa certa, afinal, se algo desse errado, ainda assim estaria certo, pois foi feito de forma sincera e sem inteção de lucro.
Vamo que vamo que dia 11 de setembro (dia da poesia) vai ter Seamus e Conte-me no Campus 6 (Rá!).

fotos do show no flickr da minha irmãzinha Giovana:  http://www.flickr.com/photos/miss_jeejee/

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Banda Conte-me uma Mentira

Banda Conte-me uma Mentira
"A viagem do pássaro"

A Viagem do Pássaro

Primeiro CD dos meninos que viraram boneco de pau. E não podia ser diferente, é uma paulada na molera! Jel, Caio, Tiago e Pablito mandam treze sons, sendo três bônos de lambuja, com um puta punch, um rockão shujo (como eles dizem) com uma pegada 70/90, mas atualíssimo.
Somente esses caras de pau pra botarem um selo do Selo na capinha (que por sinal é um primor!). Satisfação garantida ou pau no seu cú (como diria o Jel).

Pirate Bay

"The Pirate Bay (TPB) é o auto intitulado "O maior tracker BitTorrent do mundo", sendo também o índice para os arquivos .torrent que rastreia. Um arquivo .torrent, em conjunto com um cliente BitTorrent, proporciona ao internauta as informações necessárias para se copiar um arquivo ou conjunto de arquivos de outras pessoas que estão copiando ou compartilhando o mesmo arquivo. Devido a capacidade do protocolo BitTorrent de gerenciar grandes arquivos, é uma escolha popular para compartilhar grandes arquivos de multimédia (muitas vezes ilegalmente na maioria dos países de onde se conectam os seus usuários), assim como CDs de distribuições Linux." fonte: Wikipedia

É mais ou menos assim, você busca no Piratebay.org o que você quer, dai baixa o .torret, você tendo o programa .Torrent você abre o link pelo programa e pronto, baixa rápido e bunito. A ideia não é burlar direitos autorais, é só dividir conteúdo. Gente, a industria do entretenimento já ganhou muito dinheiro, chega né?

The Pirate Bay foi criado pela organização anticopyright sueca Piratbyrån no começo de 2004, mas desde Outubro de 2004 se tornou uma organização independente.

acesse http://www.piratebay.org e busque tudo que você puder pra baixar de graça (antes que tirem do ar).