Isquizofonia = Diversidade = Diversão!

O que nos faz diferentes é o que, por fim, nos faz igual.

Com mais este passo dado em direção à incerteza do que é sair em defesa de algo (a ideia de independência artística), estamos dando a cara a tapa.

Disponibilizaremos algumas de nossas mais incoerentes falas, através de nossas vozes esquisitas, para por um ponto final na ditadura do "bom mocismo", do politicamente conforme.

O jogo social, "não me ofenda que eu não te ofendo" não é praticado aqui.

Isquizofonia é um projeto coletivo cujo propósito não é representar interesses pessoais.

"Se não for para dar voz ao interesse coletivo, é melhor não ser!"

Faça você mesmo

Cara, quantas vezes você não deve ter ouvido esse termo? "Faça você mesmo", putz, já parou pra pensar nessa proposta? é tão simples, quer dizer "não dependa", "não espere", "não definhe". Vivemos numa apatia absoluta por parte do poder público, eles não investem em cultura, sabe por que? por que eles não têm cultura, são verdadeiras bestas, só enxergam o que está no alcance dos olhos, ou dos bolsos, como cultura não gera sifras, então não tem investimento. Isso sem falar nos mais espertos, que não investem em cultura por saber do risco que correm, caso as pessoas passem a ler mais, a se informar mais, a pesquisar mais, é arriscado, vai que descobrem que não precisam deles? Aliás não precisamos mesmo, daí a legitimidade do "faça você mesmo". Isso sem falar da industria "cultural" que só nos fornece lixo, sem comentários...
Qualquer ação feita de forma honesta, visando a melhoria do lugar em que se vive é válida, seja em qual âmbito for, não interessa o segmento de arte a que se dirija.
Não espere, não dependa, não definhe!

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Isquizofonia VI

Hum, não sei não, tem alguma coisa errada com essa edição... um fumacê danado no ar, uns caras estranhos, psicodélicos, uma conversaiada da porra, parecia jogo do Corinthians com o Ronalducho, tudo arranjado. Mas enfim, vamulá, vamulá! Sexta edição do Isquizofonia, trazendo os batutas do Hierofante Púrpura, um bate-papo gostoso e descontraído, que só terminou no butecão de luxo, vulgo Campus 6 (caraio, a sexta edição só terminou no Campus 6). A conferida será necessária, já que está parecendo show do Ari Toledo, só risada.
Enquanto isso a promessa da I Festa Isquizofônica está no ar. Será nesse dia 27, sábado. Será uma embriaguêz de sucesso. Quem for ferá!
E dando o brilho do programa no bloco Independência ou nada temos o estiloso Glassbox, o assustador The Human Trash e vigoroso Hacienda pra quem quer sacar coisas boas.

sábado, 13 de novembro de 2010

I Festa Isquizofônica

Dentro de um compromisso que assumimos de chutar as bundas flácidas que abundam nossa sociedade, o Isquizofonia se "compromente" a fazer uma festa do caralho!
Como? Basta mandar um e-mail para isquizofonia@gmail.com dizendo por que quer participar dessa festa, se possível anexar uma foto 3x4, o número do título de eleitor e xerox da carteira de trabalho.
E o que será mais genial, durante a festa será gravado um programa "ao vivo" no meio da esbórnia e do caos.
Musicando essa lorota toda, contaremos com a digníssima presença dos hermanos do Combo Grooves, Nandes Castro e Tiago Golveia.
Sem falar de surpresas sonoras que rolarão.
E aí, vai encará? Ou tem bingo na igreja?

Obs: a sua presença estará condicionada ao e-mail. Dia e horário só serão revelados aos respectivos e-mails.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

O que podemos ser, senão ridículos?

É minha gente, não damos a cara a tapa, damos nossa personalidade às pedras, vai pensando. Já existe muita gente bonita, legal, agradável, cristã e tudo o que há de bom, falando em web rádios, aparecendo em web TVs, escrevendo em blogs etc., por isso somos os feios da vez. Tem gente que fica mal acostumada com a lambeção, depois acha que a gente tem de lamber também (tudo bem, a gente lambe, mas tem de lavar bem antes...).
Nossa proposta não é ser paralelos à merda, porque o caminho continua sendo o esgoto. Nossa proposta é sermos antagônicos, uma via contrária, em outra direção, e de preferência de bicicleta, ou a pé. Se prestar bem atenção vai ver (ou ouvir) que nossa intenção é antes de tudo a diversão, a nossa e a de vocês, por isso tratamos todos os assuntos como devem ser tratados, sem levar nada a sério, sabe por que? Porque não faz a menor diferença, porque existem centenas de programas de rádio onde os caras são "super do bem", não criticam não atacam, não agridem, e isso tudo não faz a menor diferença... 
A vida é assim, um dia a gente come, no outro caga, um dia pensa, no outro caga, e vamos seguindo naquele ritmo. Podemos ser lentos, devagar quase parando, mas não pisando em ovo, qual quié?
Vamulá pra mais uma edição dessa coisa sonora, e sentimos muitíssimo (sentimos nada!) mas continua do mesmo jeito...

Nessa edição temos o "foda-se" sonoro do Espamos do braço mecânico do ABC paulista, o frenético Topsyturve de Mogi das Cruzes, e o irreverente e não menos pungente INI de Sorocaba.
De resto aquela seleção downlodeada a dedo, pra equacionar a merda que a gente fala.
Vamo que vamo!

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Terceiro Isquizofonia

Segura o Isquizofonia dessa semana! Com muitos afagos, tapas nas costas, com a benção dos irmãos. Muita conversa sadia e familiar, e uma seleção de músicas encorpadas e bem destiladas. No bloco "Independência ou nada" temos Seamus, de Taubaté/Pinda, Vincebuz, de São Paulo, e Accidents, de Mogi. Três bandaças, cada uma no seu estilo, representando com sinceridade e personalidade. Vamo que vamo que o feijão tá no fogo!

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Segundo Isquizofonia!!!

Isquizofonia está na rede! Muita bazófia, muita fuleragem, muita blasfêmia e blasmacho, porque se quiser agrado e concordismo vai ouvir transcontinental mané!
Nesse programa vai ter tudo de novo, polêmicas sobre política, religião, comportamento jovem e música, muita música, que é o que comporta esse programa. E nessa edição inauguramos a promessa feita de entrevista, temos a presença dos caras dos rapazes coloridos e séríos do Cor-Séría, banda bacanérrima de Mogi das Cruzes.
Dê uma conferida no blog Café e Vitrolas, do integrante, amigo, ator e jornalista Zelenski, pra ficar por dentro do muita coisa que foi discutida no programa.
Sem lambeção nem tapinhas nas costas, dá logo uma escutada nesse joça! Vamo que vamo!


Selo Sem Sê-lo, chorando na caixa d'água.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

A cena mogiana

Cena é uma derivação de "cenário". Quando você olha pra algum lugar e vê alguma coisa você vê um cenário, se vê algo ou alguém é algo ou alguém que compõe o cenário. Quem olhar pra Mogi das Cruzes procurando qualquer coisa que se assemelhe a um cenário de bandas independentes, poderá contemplar um promissor horizonte de bandas originais, criativas e produtivas. Há mais de vinte anos que Mogi tem esse cenário, com altos e baixos. Ao contrário do que muitos pensam, não são os lugares que fazem a cena, mas as bandas. Ou alguém aí quer citar algum nome de lugar da cena de Manchester dos anos 80, ou de Seattle dos anos 90? A cena pode ser pequena ou grande, inflluente ou não. Foda-se. O que importa são as bandas e o som que elas mandam.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

O que somos sem ser:


            Segundo o dicionário Aurélio, música é: s.f. Arte de combinar os sons./ Realização prática dessa arte. Segundo o mesmo dicionário, rock é: s. m. Batida e ritmos fortes, geralmente com guitarras elétricas e bateria.
            Segundo o Selo Sem Sê-lo, música é: s.f. uma forma de arte que se expressa através de sons, que só se completa com audição. Segundo o mesmo selo, rock é: s.m. um estilo musical que diferencia dos demais por estar fundamentado nas múltiplas formas de contestação, sendo capaz de promover, naturalmente, a coletividade.
            Depois de quatro anos no olho do furacão, resolvemos abrir o dicionário pra ver se nossas definições do que é música/rock estavam certas. E pra nossa surpresa e alegria nossas definições não são compatíveis com a oficial, ou seja, somos rock. Entretanto, para nossa tristeza, percebemos (sacamos) que a versão oficial vem se “oficializando”, mais ou menos, de um ano pra cá no nosso cenário.
A coisa está estagnada, sim, não avança nem retroage, não caga e não sai da moita. O que era pra ser uma proposta, não foi sequer levado em consideração, não houve ao menos contestação (não pessoalmente). Os eventos do Selo se tornaram um fim em si mesmo, não houve continuidade, não houve expansão. Os eventos se tornaram uma prática de pequenos interesses, onde nós, Selo, nos tornamos meros intermediários dessa prática.
E isso nos decepciona terrivelmente, porque estamos indo contra nosso próprio nome, a questão é não ser agenciador de nada, a questão é não arcar com a coisa toda, era pra sermos apenas um elo de convergência entre indivíduos que, supostamente, elegeram o rock como forma de expressão, seja como público, coletivo ou músico. A partir daí a coisa deveria fluir naturalmente, o Selo já deveria ter sido extinto, acreditávamos que em quase meia década os “envolvidos” já deveriam ter tomado as rédeas da situação.
Resumindo, estamos mastigando borracha.
Não somos uma agência, não somos produtores, não somos o Campus 6 e não somos comerciantes. Há quem diga que nosso trabalho é pequeno e até irresponsável em certo ponto (não fazemos divulgação adequada, não pagamos cachê, nossa aparelhagem é furreca etc.). Mas peralá! Alguém já parou pra pensar que não ganhamos um puto com o que fazemos? Alguém já avaliou que se fazemos isso é porque queremos ver a coisa acontecer, porque Mogi não tem porra nenhuma? Alguém já refletiu que estamos dando a cara a tapa? E quem somos nós? Não somos banda, não somos donos do Campus 6 (ainda que muitos otários daqui pensam que ganhamos alguma coisa). Aliás, o espaço aberto é um quebra-galho (pra nós), o bar nunca dependeu dos eventos do Selo.
            Sempre tivemos uma noção definida da coisa, e dentro dessa noção se inclui a aversão à estagnação que está no ar de Mogi, esse ranço da acomodação e do “deixa que eu deixo”,  do “vai indo que eu não vou” ou “eu não faço porque ninguém faz”. Como contestadores que somos, percebemos que é hora de migrar pra outras formas de expressão. Pra isso já demos um pontapé com o Contracine e vem aí um projeto editorial, uma rádio e algumas produções audiovisuais.
            Durante o tempo em que estivemos em atividade fizemos um sem número de amigos, e foi nossa maior conquista (honestamente falando), vários foram os indivíduos e bandas que abraçaram a ideia, e é por eles que sentimos por essa pausa que iremos dar.
            Nossa formação musical reflete muito no que somos e o que somos reflete na nossa referência do que é música. Damos esse “até logo” ao som de uma parte musical que nos constitui, uma música para além da mera execução:

 http://www.youtube.com/watch?v=WgfnSn8A3lE

“Keeping our minds open
Cor we know were future bound
Together we must recognise the signs of our times
Together we must learn to read between the lines
Make your own programme
No bother become digital captive
You need some audio
So you must be active
Get into collective mode
Spirits become positive
You live de life you love
An you love the life you give
No-one is an island whether you like it or not
All inna di same boat which is about to be rocked
Warning light flashing synchronised like strobe
Cant do it alone you need to get into de collective mode

Do you spend too much time living inside your head
Worry too much about what the other man said
Need to pay heed to dis sonic reflection
Turn dis disconnection into interconnection
And get into de collective mode”
                                    Asian Dub Foudation

Banda Conte-me uma Mentira

Banda Conte-me uma Mentira
"A viagem do pássaro"

A Viagem do Pássaro

Primeiro CD dos meninos que viraram boneco de pau. E não podia ser diferente, é uma paulada na molera! Jel, Caio, Tiago e Pablito mandam treze sons, sendo três bônos de lambuja, com um puta punch, um rockão shujo (como eles dizem) com uma pegada 70/90, mas atualíssimo.
Somente esses caras de pau pra botarem um selo do Selo na capinha (que por sinal é um primor!). Satisfação garantida ou pau no seu cú (como diria o Jel).

Pirate Bay

"The Pirate Bay (TPB) é o auto intitulado "O maior tracker BitTorrent do mundo", sendo também o índice para os arquivos .torrent que rastreia. Um arquivo .torrent, em conjunto com um cliente BitTorrent, proporciona ao internauta as informações necessárias para se copiar um arquivo ou conjunto de arquivos de outras pessoas que estão copiando ou compartilhando o mesmo arquivo. Devido a capacidade do protocolo BitTorrent de gerenciar grandes arquivos, é uma escolha popular para compartilhar grandes arquivos de multimédia (muitas vezes ilegalmente na maioria dos países de onde se conectam os seus usuários), assim como CDs de distribuições Linux." fonte: Wikipedia

É mais ou menos assim, você busca no Piratebay.org o que você quer, dai baixa o .torret, você tendo o programa .Torrent você abre o link pelo programa e pronto, baixa rápido e bunito. A ideia não é burlar direitos autorais, é só dividir conteúdo. Gente, a industria do entretenimento já ganhou muito dinheiro, chega né?

The Pirate Bay foi criado pela organização anticopyright sueca Piratbyrån no começo de 2004, mas desde Outubro de 2004 se tornou uma organização independente.

acesse http://www.piratebay.org e busque tudo que você puder pra baixar de graça (antes que tirem do ar).